Bem vindo/a ao Cyber Futebol: Este Blog Destina-se à Públicação de Notícias e Vários Conteúdos sobre o Desporto Rei

sábado, 6 de setembro de 2025

Luís Figo fecha espaço icónico no Algarve e sócio revela os motivos

 

O 7 Café, um dos espaços mais emblemáticos da Marina de Vilamoura, fechou portas depois de mais de 25 anos a receber figuras do futebol, da política e do mundo empresarial. Conhecido pela ligação ao ex-internacional português Luís Figo e ao empresário Paulo Tong, mais conhecido como Paulo China, o restaurante e bar tornou-se, desde 1998, um ponto de encontro privilegiado de celebridades nacionais e internacionais.

Apesar da popularidade e de nunca ter enfrentado problemas financeiros, a decisão de encerrar surgiu por motivos pessoais. “Chegou a hora de fechar. As minhas filhas e as filhas do Luís Figo não queriam o espaço, ele tem os seus negócios e eu precisava de descansar”, explicou Paulo China, de 68 anos, em declarações ao "Correio da Manhã". O empresário, que enfrentou graves problemas de saúde após a COVID-19, decidiu reformar-se aos 66 anos.

O espaço, agora vendido ao fundo imobiliário americano Arrow Global, atual proprietário de Vilamoura, reabrirá no futuro, embora ainda não se saiba com que conceito.

Fundado em 1998, o 7 Café nasceu da união entre o antigo Clube Náutico, gerido por China, e o investimento de Luís Figo, então jogador do Barcelona. Rapidamente, tornou-se um local de paragem obrigatória para futebolistas da chamada “geração de ouro” e estrelas internacionais. “Foi uma bola de neve. Os jogadores traziam outros jogadores e o espaço ganhou vida própria”, recorda China ao "CM".

O ambiente descontraído atraiu não só atletas, mas também políticos, empresários e artistas. Presidentes de câmara, ministros de governos de Cavaco Silva, figuras da alta finança e celebridades da televisão partilhavam o mesmo espaço.

Conhecido pela simpatia e disponibilidade, Paulo China tornou-se a verdadeira alma do espaço. Mais do que gerir mesas e clientes, ajudava visitantes a entrar em discotecas, a encontrar restaurantes para jantares tardios ou até a arranjar transportes fora de horas. “No final do dia, não era só o restaurante. Era tratar das pessoas, das famílias, das festas. O telefone não parava de tocar no verão”, contou à publicação.

O empresário também organizou eventos que ficaram na memória, como um jogo solidário nos anos 90, em Quarteira, que contou com nomes como Guardiola, Cocu e Gascoigne.

Sem comentários:

Enviar um comentário