Aos 62 anos, após 17 a trabalhar com José Mourinho, trajeto em que orientou Adán na casa ‘blanca’, Silvino Louro integra a equipa técnica de Ricardo Formosinho no Al Hilal Omdurman, do Sudão. Era o treinador de guarda-redes do Real Madrid em 2010/11, quando Adán se estreou nos ‘blancos’, antes de relegar Casillas para o banco em 2012, decisão marcante de Mourinho. «11 golos sofridos em 24 jornadas? Não me surpreende», disse, a A BOLA TV e a A BOLA.
- Que avaliação faz de Antonio Adán? Em 29 jogos em época de estreia no Sporting (total de 2610’), proveniente do Atlético de Madrid, sofreu apenas 16 golos...
- Tem feito uma excelente época! E desses 16 golos só sofreu 11 no campeonato, certo? Tenho gosto em acompanhar todos os guarda-redes com quem trabalhei. É evidente que, com tão poucos golos sofridos nesta altura, Adán está a fazer uma época espetacular. Ele tem sido um dos grandes obreiros da época do Sporting, juntamente com a defesa, pela maneira como jogam e comunicam. O que está a passar-se não é novidade para mim. Jogam bem, defendem melhor e sofrem poucos golos. O Sporting está de parabéns pela excelente época que está a fazer.
- Para um guarda-redes é diferente jogar num sistema tático com três centrais?
- O guarda-redes até se sente mais confortável, mais protegido. É evidente que, no processo ofensivo, os espaços ficam menos preenchidos. Mas os laterais, por exemplo, têm o cuidado de fechar por dentro quando o outro sobe. Então, o Adán está sempre bem protegido.
- Adán foi considerado o melhor guarda-redes da Liga pelo terceiro mês consecutivo. Fica surpreendido com este reconhecimento?
- Está a dar-me uma novidade. Mas não, não me surpreende. Os guarda-redes chegam sempre aos clubes com um grande ponto de interrogação.
Sem comentários:
Enviar um comentário