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sábado, 1 de maio de 2010

Já Recusei Portugal mas agora Aceitava

Kevin Gameiro está a tornar-se numa referência como goleador em França. Esta época, e após 34 jornadas, o jovem luso-francês de 22 anos do Lorient é um dos melhores marcadores da Ligue 1, com 15 golos, liderando a lista a par do marselhês Niang.

Uma notoriedade que levanta novamente a questão sobre a pertinência de considerar Kevin Gameiro como possível reforço para o ataque de Portugal no Mundial'2010. O selecionador Carlos Queiroz já o abordou nesse sentido, mas o avançado recusou o convite, posição que pondera agora reconsiderar, caso ainda vá a tempo.

"Fui contactado no ano passado, mas recusei. Disse que preferia representar a França. E acho que é normal, no sentido em que sou francês e não tenho tido contactos com Portugal. Mas, claro, admito que se for agora convocado por Portugal, vou pensar bem. Posso dar muita à Seleção".

Para a Seleção Nacional seria uma mais-valia contar com Kevin Gameiro, até porque escasseiam opções para o ataque e o jogador não vai seguramente entrar nos planos do selecionador francês, Raymond Domenech.

"Para ser claro, sou francês de origem portuguesa, ponto final", refere um dos melhores marcadores do campeonato gaulês, antes de esclarecer. "Se Domenech me convocasse, seria uma honra, mas se for a Seleção portuguesa também aceitaria porque é uma grande equipa, tem grandes jogadores e está sempre presente nos grandes eventos. Tenho de refletir no assunto, mas as oportunidades são feitas para serem agarradas", defende.

Contudo, o jovem jogador está consciente de que tudo não passa de mera hipótese: "Estamos a falar disto, mas não fui convocado nem por uma seleção nem pela outra. Até já marquei as minhas férias, mas isso é fácil de cancelar (risos)", concluiu. Portugal já teve vários casos destes, como Robert Pires ou Corentin Martins, que noutros tempos também preferiram a França.

O goleador do Lorient, equipa que tem feito um campeonato tranquilo na 1.ª Divisão francesa, é descendente de portugueses, por parte do avô paterno. Só que Kevin Gameiro nunca esteve muito ligado ao país, como o próprio confessa.

"Nunca tive muitos contactos com o meu avô do lado do meu pai. Também nunca fui a Portugal e nem sei falar português. Admito que Portugal é um mistério para mim, apesar de as minhas origens serem de lá", confessou. Até agora, o avançado já representou os Sub-18, Sub-20 e os Sub-21 da França, mas pode jogar por Portugal na equipa principal.

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