O Sporting comunicou, ao início da madrugada desta quinta-feira, a emissão de obrigações no montante de 225 milhões de euros, tendo em vista - e tal como Record noticiou a 13 de outubro - as obras que, até 2029, irá realizar no Estádio José Alvalade, uma das grandes bandeiras da direção liderada por Frederico Varandas.
Numa operação relacionada com a criação da nova empresa Sporting Entertainment (detida a 100% pela SAD), que passou a gerir o direito de superfície recinto, os leões acabam por não nomear o seu parceiro - privado - que é o banco norte-americano JP Morgan, revelando apenas que as obrigações têm um prazo de maturidade até 28 anos e uma taxa de juro fixa de 5,75%.
Sublinha-se que a concretização desta operação se enquadra nos objectivos estratégicos de tornar o Sporting um entertainment e lifestyle hub de referência global, permitindo, adicionalmente, estender o prazo médio da dívida e reduzir o custo médio de financiamento", lê-se no documento enviado à imprensa, onde se acrescenta: "A Sporting SAD congratula-se com a elevada procura registada nesta emissão de quase 2000 milhões de euros, ou seja, uma procura de 8,5x superior à oferta, bem como com a robustez e dimensão dos investidores institucionais que participaram na mesma, o que demonstra a confiança do mercado com a atribuição de uma notação de investment grade BBB e BBB- pelas agências DBRS e Fitch, respectivamente."

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