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domingo, 16 de outubro de 2022

Figo e a evolução da Seleção Nacional: «Quando comecei jogávamos para não perder»

 

Luís Figo congratulou-se numa entrevista ao jornal 'The Guardian' com a evolução da Seleção portuguesa nos últimos anos. O antigo internacional recordou o Euro'2004, a final em Lisboa perdida para a Grécia, mas garante que este não foi o pior momento da sua carreira.

"Não! Vivemos algo inimaginável, irrepetível. Nunca senti tanto consenso, apoio, felicidade e alegria em torno da Seleção Nacional", explicou Figo.

E prosseguiu: "Quando comecei a jogar na Seleção, jogávamos para não perder. Passámos de jogar para não perder a ser favoritos nas competições, mesmo sem ganhar títulos, ganhámos notoriedade, respeito, status, e isso ajudou as gerações seguintes. Talvez o futebol [no Euro'2004] nos tenha tirado algo, mas devolveu-nos anos mais tarde. Todos esperavam que fossemos campeões e em 2016, contra a França, em França, ganhámos sem o nosso melhor jogador."

Figo recordou também a célebre transferência do Barcelona para o Real Madrid, que recentemente foi tema de um documentário na plataforma Netflix. "Eu tinha tudo em Barcelona, mas depois pensei 'não vou para um clube de segunda linha'. Se não fosse para o Real Madrid, provavelmente não teria saído. É um desafio, uma decisão baseada num feeling, convencido que ia ser uma peça importante. Claro que podia ter sido uma grande cagada, mas não foi, graças a Deus."

Depois, recordou o regresso a Camp Nou: "A minha preocupação era se algo acontecesse fisicamente, algum louco. Mas ir lá jogar futebol? No futebol não há motivos para ter medo."

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