«Inspirei-me em Ronaldo no início da minha carreira. Tinha 19 anos quando começei a segui-lo com atenção e insisti com a minha família que queria as mesmas chuteiras que ele usava. Via vídeos na internet e procurava imitar os truques que ele fazia com a bola, mas era quase impossível e, com o tempo, achei melhor criar o meu próprio estilo», declarou o artilheiro.
Recorde-se que, no Euro 2020, Schick ficou atrás de CR7, por pouco, na corrida pelo título individual de melhor marcador da prova: ambos marcaram cinco golos, mas o checo ficou atrás do português pois realizou mais um jogo, ou seja, Ronaldo venceu devido a melhor média de golos por minuto.
O jogador checo, que representa os alemães do Bayer Leverkusen, adversários do FC Porto na Champions League, abordou também o momento delicado do clube: «Estamos a tentar encontrar a causa do problema. Já percebemos que estamos a perder mais duelos e a fazer menos sprints que o normal. Tem sido uma grande bofetada na cara após uma época muito boa, na qual garantimos o acesso à Champions.»
Segundo Patrik Schick, o entendimento com o compatriota Adam Hlozek ainda precisa de melhorar: «Trabalho com ele diariamente, mas a equipa tem mudado muito. Não creio que a seleção possa beneficiar pelo facto de jogarmos no mesmo clube.»
Na temporada passada, o goleador checo de 26 anos apontou 25 golos e realizou quatro assistências num total de 33 jogos pelo conjunto de Leverkusen, veia matadora que o colocou como potencial alvo de emblemas de superior dimensão, contudo Patrik Schick permaneceu no clube que representa desde 2020/21, ou seja, esta é a terceira época consecutiva do jogador cotado em €50M pelos leões.
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