No meio do êxodo há um resistente: Lassina Traoré não deixa o Shakhtar

 

A guerra na Ucrânia e a indefinição do arranque do campeonato motivou a saída da grande maioria dos jogadores estrangeiros do Shakhtar Donetsk. De um momento para o outro, nomes como David Neres (Benfica), Dodô (Fiorentina), Marcos Antônio (Lazio), Fernando (Salzburgo), Pedrinho (Atlético Mineiro), Manor Solomon (Fulham) ou Marquinhos Cipriano (Cruzeiro) deixaram o emblema ucraniano, uns a título definitivo, outros ao abrigo da prerrogativa da FIFA que lhes permite cessar o vínculo contratual até ao próximo verão.

Contudo, no meio deste êxodo há um resistente. Através das redes sociais, Lassina Traoré fez saber que não vai deixar o Shakhtar Donetsk. O avançado de 21 anos, natural do Burkina Faso, tornou-se assim no único estrangeiro que não sai do clube, pese embora as propostas recebidas.

«O último ano foi terrível para mim, mas em especial para este clube e para a Ucrânia. Ainda assi, durante a minha reabilitação sempre fui apoiado pelas pessoas do Shakhtar. Eu podia ter ido embora, mas não me pareceu correto. Quero agradecer aos outros clubes pelo interesse em mim, mas vou voltar mais forte e retribuir o apoio que recebi aqui», escreveu.