O goleador nórdico, que joga no escalão sénior desde os 15 anos nunca registou problemas relevantes devido a lesões, tanto no seu emblema de origem, o FK Molde, como no segundo emblema cujas cores defendeu na carreira, o RB Salzburgo, clube reconhecido pela sua altamente qualificada capacidade ao nível do scouting na prospeção de talentos emergentes, da qual Haaland é, sem dúvida, um dos exemplos de excelência, a par dos reds Sadio Mané e Naby Keita.
No entanto, desde que chegou ao Borussia Dortmund, o nórdico já falhou um total de 26 jogos: 10 em 2020/21 e 16 em 2021/22, sendo que, na corrente, já sofreu três lesões diferentes, todas de natureza muscular.
Os comandados de Marco Rose dependiam, e muito, da disponibilidade de Haaland para chegarem longe nas provas europeias, mas, recorde-se, o nórdico, por lesão, ficou de fora de jogos decisivos, casos das derrotas, na fase de grupos da Champions League, com Ajax (casa) e Sporting (fora), determinantes na queda dos alemães para a Liga Europa, prova em que a ausência de Haaland, de novo lesionado, foi sentida na eliminação aos pés do Rangers, pois o goleador falhou ambas as mãos do duelo com os escoceses que ditou o adeus dos schwarzgelben das provas internacionais.
Assim, numa altura em que, após a eliminação do Manchester City pelo Real Madrid foi intensificado o criticismo para com os cerca de 130 milhões de euros investidos em Jack Grealish (já apontado como flop mundial da presente temporada), surge a legítima questão: será que a provável mudança de ares do viking para o Ettihad Stadium, autor de 28 golos em 28 jogos, será suficiente para trazer novos e mais favoráveis ventos a Haaland?
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