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quinta-feira, 5 de maio de 2022

Aqui jogas em casa: identidade pintada com spray e paixão

 

Quem passa pelo D. Afonso Henriques por certo já deve ter reparado nas várias pinturas que dão cor a muitas paredes interiores do estádio, alusivas a momentos, jogadores e adeptos que ficaram marcados na história do clube. A obra nasceu da criatividade e do talento de Miguel Mazeda, também conhecido por ‘Guel Do it’, um artista visual nascido em Vila Nova de Gaia há 26 anos e que escolheu o Vitória como clube para apoiar. Porquê? Ele explica.

"Sempre gostei de futebol, mas em miúdo não me identificava com nenhum clube em especial. Até que um dia, já na pré-adolescência, houve um jogo no D. Afonso Henriques que despertou qualquer coisa em mim. Fui procurar mais informação sobre a história do Vitória e senti logo uma ligação imediata. É realmente um clube único e especial, não há nada assim em Portugal", refere Miguel Mazeda, contando depois como surgiu a oportunidade de colocar o seu cunho pessoal no estádio do clube que ama.

"Quando comecei a pintar decidi fazer um mural do Vitória em Gaia, que acabou por chegar às pessoas do marketing do clube. Mais tarde, numa presença no estádio, encontrei-me com o Neno, que infelizmente já não está entre nós, dei-lhe a conhecer o meu trabalho e ele adorou. Agendámos logo uma reunião", recordar o artista, completando: "Comecei com a campanha dos lugares anuais, depois surgiu o projeto da redefinição e do rebranding da sinalização e das entradas no estádio. Tinha como objetivo pintar uma parede, quando me falaram que era para pintar o estádio todo achei que era uma brincadeira. Foi incrível, um sonho realizado."

Já este ano, Miguel Mazeda pintou um mural de homenagem ao malogrado Neno.

Quaresma eterno em Gaia

Pouco depois de ter sido oficializado como reforço do Vitória, no verão de 2020, Quaresma ficou eternizado com a camisola dos minhotos numa parede em Vila Nova de Gaia, pela mão de ‘Guel Do it’. "Foi um projeto muito mediático o do mural do Quaresma, ele chegou a ligar-me a agradecer. Também fiz um para o Fernando Meira", atirou Miguel Mazeda, que viu o seu mercado multiplicar-se em Guimarães depois do projeto no estádio e que tem atualmente também uma parceria com a Liga de Clubes. "O Vitória abriu-me muitas portas. É uma ligação profissional que muito me orgulha", disse.




Nome artístico para... fugir


Artista que é artista tem de ter um apelido. Mas porquê ‘Guel Do it’? "Quando comecei a pintar o que me disseram é que o nome artístico tinha que ser curto para depois ser mais rápido fugir [risos]... Encurtei o Miguel para Guel e o ‘Do it’ foi por achar que era original e ficava bem. E ficou", revelou Miguel Mazeda.



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