Cerca de 400 associados do Vitória de Guimarães marcaram presença na Assembleia Geral extraordinária, desta sexta-feira, realizada no Pavilhão da Unidade Vimaranense, primeira sob a liderança de António Miguel Cardoso, para aprovar, por maioria, o Relatório e Contas relativo à temporada transacta, 2020/2021.
Assim, foi dado a conhecer aos sócios um passivo de 46.790 milhões de euros e um prejuízo previsto de 11 milhões de euros para a época em curso, tendo merecido, neste último ponto, a incapacidade para reduzir dois milhões de euros por mês de massa salarial.
Além disto, foi também comunicado que, no âmbito da aquisição de ações do investidor Mário Ferreira, foi paga, no passado dia 3 de Março, uma fatia de 1,3 milhões de euros, além de que até ao próximo dia 15 de maio terão de ser pagos mais 350 mil euros.
A proposta da Direção liderada por António Miguel Cardoso para a eleição do Conselho Vitoriano bem como a ata da Assembleia Geral de 23 de outubro de 2021 foram também aprovadas nesta longa reunião magna que terminou somente na madrugada de sábado e da qual saíram ainda os anúncios de investimento, por parte de um fundo britânico, na casa dos 10 milhões de euros, bem como alguns movimentos operados pela precedente Direção, nomeadamente as antecipações de receitas na ordem dos 20 milhões de euros em direitos televisivos, até dezembro de 2025, mais 1,4 milhões de euros da Placard.
Recorde-se que as contas, aprovadas nesta reunião magna, concernem à gestão da Direção anterior, presidida por Miguel Pinto Lisboa, contemplavam um resultado líquido negativo de 3,6 milhões de euros e haviam sido reprovadas em outubro de 2021.
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