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sábado, 30 de abril de 2022

O dia em que Ronaldinho foi expulso do treino pelos... próprios colegas

 

O mundo do futebol está cheio de superstições, sejam a nível de gestos ou simples vestuário. Há quem opte por entrar com o pé direito, quem calce as chuteiras de uma determinada forma ou simplesmente beije um adereço... E depois há quem expulse colegas de equipa dos treinos, só porque a equipa estava a ganhar na sua ausência. A história, no mínimo insólita, foi revelada esta sexta-feira por Joaquín Beltrán, antigo dirigente do Querétaro, e envolve Ronaldinho, craque brasileiro que em 2014 e 2015 foi a estrela principal do clube.

"Trabalhar com Ronaldinho foi toda uma experiência. O mais difícil de entender era que ele já não queria treinar, era apenas feliz e jogar e, por isso, não ia aos treinos às segunda-feiras. Algo que os colegas não entendiam, mas ele não ia porque era cara de um par de empresas do Grupo Imagen e tinha de gravar alguns patrocínios. Depois acabou por se tornar num hábito ele não ir aos treinos à segunda-feira e os jogadores começaram a entender essa dinâmica. Assim que ele se sentiu cómodo e os seus companheiros também, foi quando melhor esteve no futebol mexicano, pois passou a ser líder das assistências e marcou golos importantes também", lembrou ao podcast 'Desde la Reda', antes de passar para o momento mais insólito.

"Ele estava tão contente no grupo que houve uma segunda-feira que se lembrou de aparecer no treino e os companheiros começaram a gritar-lhe para ele ir embora, a perguntar-lhe o que estava ali a fazer... Tudo porque se agarraram à superstição de que se ele não fosse treinar às segundas-feiras a equipa continuava com bons resultados. E o Ronaldinho foi mesmo para casa por causa dessa superstição", recordou o dirigente.

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