A caminho dos 41 anos, completa-os já em maio, Bracali acertou ontem a renovação de contrato com o Boavista por uma época - o vínculo é agora válido até 2023 -, sendo premiado pela SAD por desempenhos notáveis na atual campanha, assumindo a baliza quando parecia condenado a ser número dois do iraniano Beiranvand. Já o tinha sido de Helton Leite.
Com 28 jogos oficiais em 2021/2022 - já colecionou 56 pelas panteras -, o ítalo-brasileiro tem sido um garante de grande estabilidade numa equipa que, sob a condução de Petit, se mostrou muito combativa e difícil de ser batida. A coleção de empates das panteras é prova de uma fiabilidade defensiva que sempre existiu - a exceção é mesmo a copiosa derrota agora consentida nos Barreiros, diante do Marítimo. Nesta hora de acordo com o Boavista, Bracali realçou o papel do treinador neste rumo e neste prolongamento de vida no Bessa. Avança para a quinta época no clube e para a 15.ª em Portugal, onde também defendeu as balizas de Nacional, FC Porto, Olhanense e Arouca
«Num determinado momento desta época, quando deixei de jogar de uma forma que considerei injusta, falei com a minha família e disse-lhes que este seria o meu último ano. Optei por continuar pelo menos mais uma época, muito por influência de duas pessoas: o presidente Vítor Murta e o mister Petit. O presidente falou comigo e não podia dizer que não, pelo dever de transmitir os valores do Boavista aos mais novos e a responsabilidade que é representar o clube», justificou Bracali.
Sem comentários:
Enviar um comentário