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quarta-feira, 27 de abril de 2022

Escândalo à vista: Equador corre risco de ser afastado do Mundial'2022 por utilização irregular de jogador

 

O Equador foi a grande sensação da fase de qualificação sul-americana para o Mundial'2022, ao ficar apenas atrás dos favoritos Brasil, Argentina e Uruguai, mas os mais recentes acontecimentos podem provocar um verdadeiro terremoto no continente com o afastamento da seleção equatoriana da fase final do Qatar. Tudo por causa da possível utilização irregular de Byron Castillo, um jogador que, ao que parece, não nasceu no Equador, mas sim na Colômbia.

Tudo começou em setembro de 2021, quando a Associação Paraguaia de Futebol lançou essa suspeita sobre Castillo. Havia dúvidas quanto à sua naturalidade, isto depois de no início desse ano o tema ter dado que falar no Equador quando o jogador se começou a destacar no Barcelona de Guayaquil. Foi aí que surgiram as dúvidas, pois os adeptos queriam que fosse chamado à seleção e investigações feitas pela imprensa encontraram algumas incongruências. Ainda assim, as autoridades analisaram a situação e acabaram por determinar que Castillo tinha efetivamente nascido em General Villamil, na província de Guayas, a 10 de novembro de 1998.

Só que há documentos que o negam. E foi isso mesmo que esta terça-feira foi apresentado em tribunal, com o advogado Luigui García a apresentar perante um juiz uma certidão de nascimento na qual é possível ler-se que Castillo nasceu a 25 de julho de 1995 em Tumaco, na região de Nariño, na zona sudoeste do país (que faz fronteira com o Equador). Basicamente, Castillo não só terá nascido numa outra cidade e país, como também foi registado no Equador como sendo 3 anos mais novo do que realmente é.

Utilizado em oito jogos da fase de qualificação, diante de Paraguai, Venezuela, Chile, Uruguai e Bolívia, o defesa deixa agora os equatorianos com a sua situação incerta, com a imprensa internacional a revelar que é possível ser tomada a decisão de os desqualificar. Ainda assim, haverá dois pontos que jogam a favor do Equador: o primeiro refere-se ao prazo de 48 horas após cada jogo para apresentar protestos e o facto de Castillo viver no país há mais de cinco, mesmo que na prática não seja cidadão equatoriano nem se tenha naturalizado.

Resta apenas saber o que a FIFA e as autoridades decidirão, sendo que neste momento Chile e Peru (5.º e 6.º na classificação final) estão de olho em eventuais punições. Caso o Equador 'caia', os chilenos poderão assumir a derradeira vaga de acesso direto e os peruanos ficarão com a chance de se apurarem via playoff (diante do vencedor do duelo entre
Emirados Árabes Unidos e Austrália).

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