Bernardo Silva não teve problemas em admitir que não sabem "muito bem o que esperar" da Macedónia do Norte. "É uma equipa que poderá jogar pressionante ou com um bloco mais baixo. Já tivemos oportunidade de ver alguns momentos deles e vamos trabalhar o plano para o jogo. Sabemos que são agressivos nos duelos e não esperamos de todo um jogo fácil", destacou o internacional português, numa conferência em que assumiu claramente a responsabilidade que tem esta geração.
"Sabemos que, com estes jogadores, temos de estar no Qatar", reconheceu sem pestanejar a estrela do Man. City, mas sem acrescentar dados novos só porque o adversário é aquele que todos menos esperavam.
"A responsabilidade de estarmos presentes no Mundial faz com que, independentemente do adversário, tenhamos esta pressão. A pressão existe nesse sentido, nós aceitamo-la e seria a mesma contra a Itália, Macedónia ou qualquer outro", disse quem vê no adversário de amanhã alguém que merece respeito.
"Claro que é possível eles criarem mossa. Se chegaram até aqui é porque merecem e, tendo eles tido a capacidade de bater Alemanha e Itália, demonstra que são defensivamente fortes", avisou Bernardo Silva antes de abordar a sua posição mais recuada no terreno, uma das novidades ante a Turquia.
"É uma posição que conheço muito bem, pois é onde tenho jogado no Man. City nesta temporada. Sempre disse que estou disponível para jogar onde o mister achar que é melhor para a equipa, estou habituado às duas posições. Já joguei muito a extremo direito, médio ofensivo, mais a oito a ajudar o número seis e neste último jogo joguei um pouco mais perto do João Moutinho. Sinto-me bem, estou habituado e gosto muito de jogar ali", dissecou em jeito de conclusão.
Apoio a lembrar Liga das Nações
Bernardo Silva elogiou o apoio que sentiu no Dragão, lembrando até uma ocasião histórica. "É muito importante. As pessoas sabem isso e o apoio que sentimos já o tínhamos sentido quando ganhámos a Liga das Nações. Esperamos voltar a ter o estádio cheio e com a força que nos deram no último jogo. Tem sido incrível", registou, antes de falar de "uma preparação normal, com muita responsabilidade", em função do que representa este jogo: " É decisivo, sabemos o que está em jogo, mas temos de encarar as coisas de forma normal. Estamos habituados à pressão nos clubes. Há que descansar bem, comer bem, seguir o plano do treinador, ir para jogo com a mesma ideia e a remar todos para o mesmo lado. Seguramente assim as coisas vão correr bem."
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