Amanhã, no Belenenses SAD-Benfica, mais de 26 anos depois, JJ completará o seu jogo 600 na Liga. No início dessa época, Carlos Queiroz estava no Sporting, Artur Jorge no Benfica, Bobby Robson no FC Porto, Manuel José no Boavista, Manuel Cajuda no SC Braga, João Alves no Belenenses, Vítor Manuel na UD Leiria e Fernando Santos no Estrela da Amadora, por exemplo.
Se Jorge Jesus for supersticioso, o melhor é ter ainda mais atenção ao jogo de amanhã no Restelo, pois só por uma vez ganhou quando festejou um número redondo de jogos na Liga: empatou no 1 (Felgueiras-Chaves, 2-2), no 100 (Estrela da Amadora-SC Braga, 3-3) e no 400 (Benfica-Arouca, 2-2), perdeu no 300 (Nacional-Benfica, 2-1) e no 500 (Sporting-SC Braga, 0-1) e só venceu no 200 (Paços de Ferreira-Belenenses, 0-2). Com o Belenenses SAD chega, então, o 600.
Na reportagem que a A BOLA hoje apresenta, Jorge Jesus assegura que está cada vez mais novo, «pois a paixão pelo futebol é a mesma» e que apenas quer ter saúde para estar a treinar «até aos 75 anos». Há 14 anos, quando estava ainda no Belenenses, o treinador disse, em entrevista a A BOLA: «Não sou um bom orador, mas sou um catedrático do futebol.»
Jesus torna-se amanhã no terceiro treinador a atingir os 600 jogos na principal prova do futebol português. Apenas Fernando Vaz e Manuel Oliveira têm mais. O treinador do Benfica diz que, com o passar dos anos, já não faz tantos planos, mas ainda tem muitos objetivos por cumprir. E vai mais longe: «Agora sou eu a escolher os clubes que quero treinar, não são os clubes que me escolhem. Portugal não é o meu único mercado.»
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