O Campeonato da Europa organizado por Portugal acelerou a concretização de um sonho de anos de Pinto da Costa, ele próprio impulsionador do nome com que foi batizado o recinto portista há exatamente 18 anos: Estádio do Dragão.
Uma data umbilicalmente ligada à vida e carreira de Lionel Messi. Sempre que o Dragão faz anos, o astro argentino celebra aquele que foi o seu primeiro jogo pelo Barcelona, tinha então 16 anos e 145 dias. José Mourinho orientava o FC Porto, Frank Rijkaard os catalães (que receberam 250 mil euros de cachê) e Derlei, de penálti, apontou o primeiro golo no novo estádio. Vitória por 2-0 sobre o Barça colorida com outro remate certeiro, de Hugo Almeida, mas problemas na relva forçaram a equipa a voltar às Antas.
Em fevereiro de 2004, foi Maniche quem pela primeira vez inscreveu o seu nome na montra dos goleadores do Dragão em jogos oficiais, numa vitória por 2-1 sobre a UD Leiria. Ah, e o primeiro dos 115 golos apontados por Cristiano Ronaldo na Seleção Nacional também foi na casa azul, no jogo de abertura do Euro-2004, na derrota por 1-2 com a Grécia, a 12 de junho desse ano. Jackson Martínez é o melhor marcador do estádio, com 49 golos.
Em 18 anos de vida, o Dragão celebrou a conquista de 10 campeonatos nacionais do FC Porto e viveram-se nas bancadas momentos inesquecíveis: desde os 5-0 aplicados ao Benfica, a 7 de novembro de 2010, ao golo de Kelvin ao rival de Lisboa, aos 90+2’, que resultou numa das celebrações mais épicas de que há memória na família portista. Palco da última final da Liga dos Campeões, entre Chelsea e Man. City, que os blues venceram com golo de Kai Havertz, o Dragão atinge hoje a maioridade, na expectativa de no final da temporada lá montar o palco para festejar o 11.º título nacional.
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