Apesar de figurar no boletim clínico - trabalho de ginásio e tratamento -, na tentativa de recuperação de uma lesão muscular no gémeo, há enorme esperança que Pepe esteja disponível a tempo de capitanear a equipa do FC Porto na deslocação ao terreno do Liverpool, na quarta-feira, pelas 20 horas.
Será um verdadeiro contrarrelógio para o experiente defesa-central, que se lesionou num treino da semana passada, logo após ter regressado dos trabalhos da Seleção Nacional, e que o coloca neste momento em dúvida para o confronto com a equipa da cidade dos Beatles. O departamento médico dos dragões está a envidar todos os esforços no sentido de deixar Pepe apto clinicamente e o jogador está fortemente empenhado em jogar essa partida, mas nunca comprometendo o resto da temporada.
Caso se confirme a sua presença no onze - uma hipótese com consistência -, Pepe atingirá um número redondo com a camisola do FC Porto, precisamente duas centenas de partidas.
Um número grande de um jogador que se tornou um símbolo dos dragões, que ganhou tudo no Real Madrid, seguindo-se depois uma curta passagem pelos turcos do Besiktas. Não resistiu ao apelo do clube do coração e regressou em janeiro de 2019, ao encontro das pretensões de Sérgio Conceição, que juntou o útil ao agradável e reforçou o plantel com um futebolista experiente e uma voz bastante ativa no balneário.
O primeiro jogo oficial de Pepe pelo emblema da cidade Invicta foi disputado no já longínquo dia 27 de agosto de 2004, na final da Supertaça Europeia, no Mónaco, numa derrota diante dos espanhóis do Valência. O internacional português foi na altura lançado pelo espanhol Victor Fernández.
Desde então, Pepe tornou-se um símbolo no universo azul e branco, idolatrado pelos adeptos, sempre pela forma abnegada como encara qualquer jogo mesmo aos 38 anos. O capitão está a empenhar-se ao máximo para estar a cem por cento em Anfield, um palco mediático a nível internacional e onde deverá completar uma marca histórica na ligação umbilical aos azuis e brancos.
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