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quarta-feira, 22 de setembro de 2021

«JOGAR COM O BENFICA É SEMPRE COMPLICADO»

 

Robert Lewandowski recebeu terça-feira a Bota de Ouro, galardão que distingue o melhor marcador dos campeonatos europeus, entregue pela European Sports Media (ESM), consórcio de jornalismo desportivo do qual A BOLA faz parte. Um troféu que distingue uma época absolutamente histórica de Lewangoalski - alcunha profetizada pelo colega Thomas Muller em junho de 2020 - que culminou com 41 golos em 29 jogos na Bundesliga, ultrapassando o máximo anterior registado pelo bombardeiro Gerd Muller (40, em 1971/72), e batendo a concorrência de Lionel Messi (30 golos), Cristiano Ronaldo (29) e André Silva (28).

«Nunca pensei que fosse possível alcançar este recorde, sobretudo depois de ter estado alguns jogos lesionados [falhou cinco das 34 jornadas]. Mas, ao regressar, pensei que estava tão perto desta marca que tinha de acreditar, independentemente do número de jogos que faltassem. Esta é a prova de que não importa de onde vens, do quão pequeno és, só tens de acreditar em ti e de que és capaz de conseguir algo grande», começou por explicar.

Esta temporada, Lewandowski volta a ter uma equipa portuguesa como um dos obstáculos naquele que é, talvez, o maior objetivo do Bayern: a Liga dos Campeões.

No grupo E da prova milionária, o conjunto bávaro vai medir forças com o Benfica. Um duelo que o avançado reconhece que vai trazer dificuldades, mas também boas memórias, já que foi na capital portuguesa que o polaco de 33 anos conquistou, em 2020, aquela que é, para já, a única Champions do seu palmarés.

«Voltar a Lisboa para defrontar o Benfica vai ser bom, porque da última vez que jogámos no Estádio da Luz vencemos o PSG [1-0] e conquistámos a Liga dos Campeões, por isso vai ser especial pisar novamente o relvado e passar por essas memórias de novo. Quanto ao jogo, o Benfica é uma equipa muito complicada em casa e sabemos que nos vão colocar muitas dificuldades», disse em exclusivo a A BOLA.

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