Domingos Soares Oliveira, administrador-executivo da Benfica, SAD, concedeu ontem entrevista à TVI 24, em parceria com o Jornal ECO, para lançar as bases de um novo empréstimo obrigacionista, mas acabaram por ser os milhões da Champions a motivar resposta mais relevante.
Se a equipa voltar a falhar a prova milionária, então o caminho passará pela redução salarial. «Primeiro quero acreditar que aquilo que aconteceu no ano passado é uma anormalidade: um jogo, sem competição, terreno do adversário, teoricamente mais fraco do que o Benfica, treinador não conhece os jogadores, jogadores não conhecem métodos do treinador... Acreditamos que se tivermos dois jogos nas eliminatórias conseguiremos passar, temos confiança, caso contrário faremos os ajustes que tivermos de fazer. Se as coisas não correrem como previmos faremos ajustes e pode ser necessário reduzir a massa salarial. Pode ser de duas formas: ou reduzir salários, e nunca o fizemos, ou reduzir número de jogadores», explicou, antes de ir às contratações.
O fracasso da época passada também foi tema e Domingos justificou o sucedido com questões externas - ausência de público, Covid-19 e arbitragens - e internas: «Houve desconhecimento grande do treinador e da equipa técnica em relação ao plantel que tínhamos e vice-versa. Fizemos muitas mudanças em simultâneo, se calhar até por esse investimento que pusemos em cima da mesa, e tanto o treinador como os jogadores não sabiam ao que iam, este ano resolve-se per si, haverá estabilidade. Do ponto de vista do plantel não prevemos muitas mudanças, o treinador conhece bem a sua equipa e sabe com o que é que pode contar exatamente nos lugares em que precisa de haver mutação. Houve da nossa parte um erro que é preciso assumir, gerámos expetativas demasiado altas, um discurso que hoje, se o pudéssemos refazer, provavelmente seria diferente.»
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