Apesar do plano do governo italiano para que os adeptos regressem aos estádios, Roma está em sérios riscos de deixar de ser uma das 12 cidades sedes do próximo Campeonato da Europa (11 de junho a 11 de julho), no qual deveria até receber o jogo de abertura.
As garantias de que os jogos possam decorrer com pelo menos 25 por cento da lotação ainda não foram dadas e Franco Locatelli, coordenador da Comissão Técnico-Científica, criada pelo governo para aconselhar em questões relacionadas com a pandemia, tem reservas de que isso possa acontecer até ao próximo dia 19, como exige a UEFA.
«Seria bom que nos dessem um pouco mais de tempo para avaliarmos a percentagem de espectadores e o protocolo, por exemplo início de maio, porque fazer previsões para um evento que vai acontecer daqui a dois meses é difícil. Mas a decisão será sempre política, o que nós fazemos é dar apoio técnico», garantiu.
Gabriele Gravina, presidente da federação, escreveu ao primeiro-ministro Mario Draghi a pedir que o governo italiano «trabalhe para que a UEFA possa garantir» a realização dos jogos em Roma, segundo a Ansa.
A capital italiana é uma das quatro cidades que ainda não se comprometeu com a UEFA a receber adeptos - as outras são Munique, Dublin e Bilbau. No caso espanhol, o governo da comunidade autonómica basca impôs condições para permitir que possa haver adeptos no estádio: que 60 por cento da população esteja vacinada por essa altura ou, em alternativa, que apenas dois por cento das camas em cuidados intensivos na região estejam ocupadas por doentes Covid. A federação espanhola considera as condições irrealistas e teme que a UEFA não as aceite.

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