Alvo de constantes elogios de Jurgen Klopp, treinador do
Liverpool que não hesitou em aconselhar a contratação ao Wolves por cerca de
€50 M, Diogo Jota (nove golos em 15 jogos nos reds) retribuiu em entrevista ao
The Athletic.
«Quando chegas a um novo clube, ter uma mentalidade aberta é
a chave para te adaptares depressa. Com a época já em andamento, tinha de ser
eu a encontrar uma forma de entrar na equipa e não o contrário. Foi o que fiz
com a ajuda de Jurgen Klopp, um técnico fantástico que se preocupou comigo.
Quando cheguei, tivemos uma reunião e explicou-me como a equipa joga», disse o
avançado internacional português, que amanhã completa 24 anos: «O Liverpool tem
uma grande equipa e o capitão Henderson foi importante para mim. Mandou-me uma
mensagem assim que soube que estava a assinar pelo Liverpool e ajudou-me. Os
brasileiros falam a mesma língua, então ter jogadores como Fabinho, Firmino e
Alisson também ajuda. Adrián também, porque eu falo espanhol.»
«Lembro-me de quando tinha uns seis anos, o meu pai inscreveu-me na natação. Eu perguntava-lhe, a chorar, se poderia passar a jogar futebol», recordou, feliz pelo trajeto: «As minhas primeiras memórias são do Euro-2004, quando Portugal chegou à final e perdeu. Ronaldo foi o meu herói. Na altura tinha 19 anos, mas já jogava muito. O meu percurso? Quando tinha 16 anos ainda pagava para jogar. Hoje, os jovens de 14 ou 15 anos já têm contratos profissionais, o que é bom, mas não foi o meu caso. Até os 16 anos jogava apenas para divertir-me. Apesar de ter treinado em clubes maiores, nunca fiquei.»
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