«Quando era mais novo, gostava de ver o teu estilo, a tua movimentação sem bola, queria ser como tu, fazer golos como tu. Sei que não podemos comparar jogadores, não somos os mesmos jogadores, mas eu queria tirar alguma coisa dos melhores jogadores do mundo e tentar fazer o mesmo, com a mesma técnica, algo assim. Ajudaste-me muito, tenho de te agradecer», disse o camisola 9 do Bayern Munique, que partilhou quais as características que mais valoriza num avançado, ao mesmo tempo que falou em quais considera ser os seus pontos fracos:
«Trabalhei o meu pé esquerdo, o cabeceamento, a habilidade de proteger a bola e tudo que um camisola 9 precisa para ser o melhor. Sei que é muito difícil, há jogadores que marcam só com o pé direito, ou só protegem a bola, mas para mim era importante conseguir fazer isso tudo.»
O polaco sublinhou o ano perfeito do Bayern de Munique, que conquistou no primeiro semestre o campeonato alemão, a taça da Alemanha e a Liga dos Campeões, e depois ganhou as Supertaças da Alemanha e Europeia. Tantos troféus que Henry até se perdeu nas contas: «Seis troféus num ano?». Mas Lewandowski mostrou que já está a pensar na próxima conquista - «E em fevereiro podemos ganhar o Mundial de Clubes...»
Lewandowski falou também da importância de ser o primeiro jogador polaco eleito o melhor do mundo: «Não importa de onde vimos, mas sim onde estamos agora. Tenho muito orgulho de onde vim, tenho orgulho de poder mostrar aos jovens jogadores da Polónia que se acreditarem podem sonhar. Estou feliz por isso.»
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