As declarações de Javier Mascherano sobre o caso Neymar são politicamente corretas mas não deixam de ter algo de desconcertante. O médio defendeu o avançado e, mesmo descontando o facto de se tratar de um argentino a falar de um brasileiro, por via de ambos partilharem o Barcelona como patrão, os argumentos utilizados são, como se diz, uma faca de dois gumes.
sto porque Mascherano alinha com aqueles que criticaram o árbitro do jogo Brasil-Colômbia, cuja ação disciplinar e relatório estão na origem da suspensão de quatro jogos aplicada a Neymar na Copa América.
"Os árbitros não deixam jogar estes jogadores talentosos, como os que a Argentina também tem no seu grupo. A disputa é cada vez maior na competição e tudo vai depender do que os árbitros quiserem fazer", começou por dizer Mascherano.
"Acho que têm de proteger mais estes jogadores, que sofrem 20 faltas e depois são punidos com cartão amarelo por uma mão na bola. Isto vai fazendo mossa, pois não nos podemos esquecer que o Neymar é Neymar, mas também é apenas um miúdo de 23 anos", acrescentou o médio defensivo, que não hesitará em "ceifar" o primeiro talentoso para proteger a sua equipa, como de resto já fez... ao próprio Neymar.
Sobre os efeitos da ausência de Neymar, Mascherano foi peremptório: "O Brasil vai perder muito. Qualquer equipa acaba por se ressentir quando perde o melhor melhor jogador."
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