Pelos comentários que circularam nos últimos dias, poderá dizer-se que o teste foi muito positivo. Marco Ferreira usou um relógio que vibrava cada vez que a bola ultrapassava a linha de golo. Não se registou qualquer lance de dúvida, mas o encontro teve nada menos que seis golos (triunfo dos minhotos sobre os estudantes por 4-2), pelo que a experiência foi repetida e validada.
O Conselho de Arbitragem da FPF ainda não se pronunciou oficialmente sobre este teste, mas tudo indica que a tecnologia, que já se encontra a ser aplicada em outros países da Europa, terá sido aprovada. Afinal da Taça da Liga será mais uma prova de fogo ao Olho de Falcão, sem se saber por enquanto se a ideia era aplicar a tecnologia em mais encontros a nível nacional.
Confortável
Marco Ferreira ficou um pouco surpreendido quando sentiu o relógio a vibrar pela primeira vez, mas a situação rapidamente passou a ser normal. O internacional madeirense não estranhou a tecnologia, encarando a situação como mais uma preciosa ajuda ao seu trabalho no relvado.
Investimento de 200 mil euros
A implementação da tecnologia da linha de golo no futebol português não sairia barata. Em média, a instalação em cada relvado de futebol custa cerca de 200 mil euros, um valor impensável para os clubes e principalmente para a Liga de Clubes, que seria a responsável pela colocação (e pagamento) da tecnologia. É só fazer as contas: para os 18 clubes o custo total deveria rondar os 3,6 milhões de euros.
Europa abraça nova solução
Primeiro foi a Inglaterra; na próxima temporada será a Alemanha, a França e a Itália. Os campeonatos europeus estão, aos poucos, a aderir à tecnologia da linha de golo, uma forma de ajudar os árbitros na decisão de validar ou não um golo em caso de dúvida. As finais da taça da Alemanha e da Itália servirão de teste já nos próximos dias.
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