“O jogo da vergonha”. É assim que a imprensa argentina está a classificar o Boca Juniors-River Plate desta madrugada, que acabou suspenso ao intervalo devido a um ataque de gás pimenta dirigido aos jogadores do River.
O Bombonera estava ao rubro para receber o ‘superclássico’, a contar para os oitavos de final da Libertadores, para o qual a equipa visitante entrava com ligeira vantagem (1-0). Mas tudo acabou antes do início da segunda parte quando os jogadores foram atacados com uma substância química na manga de acesso ao relvado.
«Estão todos queimados, não podem jogar», disse o médico do River Plate, ao passo que o médio Matías Kranevitter apontou o dedo às autoridades: «Havia polícia em todo o lado, não entendo como conseguiram abrir a manga. Arde-me a cara toda, estive dez minutos sem conseguir ver.» Leonardo Ponzio, Leonel Vangione, Ramiro Funes Mori e Matías Kranevitter eram os jogadores mais afetados.
Pouco depois o árbitro do encontro confirmou a decisão da CONMEBOL: o encontro era suspenso. Mas os ânimos continuaram exaltados. O regresso dos jogadores do River Plate ao balneário foi uma missão quase impossível, missão que também não contou com apoio dos jogadores nem dos dirigentes do Boca Juniors.
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