Yannick Djaló encara a experiência no Mordovia Saransk como um trampolim para regressar aos bons momentos na carreira. Emprestado pelos encarnados, o jogador, de 28 anos, confessa que ainda se está a adaptar mas promete empenho máximo para justificar a oportunidade dada pelo emblema russo, admitindo que, se fosse pelo dinheiro, teria ficado em Lisboa.
"Primeiro de tudo quero ajudar o Mordovia e retribuir a confiança do treinador, que acreditou em mim. Não o quero desapontar. Só depois é que vem as ambições pessoais. Talvez o Mordovia seja um ponto de começo de algo na minha carreira, para voltar a subir. Mas claro que ambos os aspetos estão ligados. Se pensasse no dinheiro, teria ficado no Benfica. Mas não posso ficar no banco, ia ficar louco! Quero desfrutar do futebol, quero provar ao Mordovia e ao Mundo que ainda valho alguma coisa. Creio que, nesta boa atmosfera, tudo correrá bem", afirmou o extremo em entrevista ao jornal russo "SportExpress".
Elogios a Hulk
Questionado sobre se tem inveja de Hulk, pela fama e reconhecimento que tem, o extremo português deixou rasgados elogios ao ex-portista. "Fico muito feliz por ele, porque não é apenas um jogador, mas também uma boa pessoa, que merece tudo o que tem. Sobre mim, estava na melhor fase da minha carreira e vieram as lesões. Mas quero recuperar a minha reputação e mostrar que há um Yannick Djaló que sabe jogar futebol", frisou.
A comida como problema
Frio, relvado artificial e a... comida. Qual destes três é o maior inconveniente para Djaló na Rússia? O extremo responde com uma opção... surpresa. "O meu maior problema, aquele que mais rapidamente tenho de resolver, é a questão da comida. É ainda mais complicado do que a adaptação ao relvado, porque é muito diferente da portuguesa, provavelmente devido aos molhos e o meu corpo ainda se está a adaptar. É algo muito importante para um profissional ter uma boa fonte de energia".
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