Chuteiras pretas, calções curtinhos, buços farfalhudos...Doces anos 80 no futebol português. O tempo do bigode em Portugal ficou perdido algures pela última década do século XX e, nos tempos que correm, encontrar um bigode no futebol português não é nada fácil.
Históricos como Artur Jorge, António Oliveira ou Carlos Queiroz despediram-se do companheiro de uma vida e, hoje em dia, talvez apenas Rui Quinta, adjunto de Vítor Pereira, seja o baluarte de tão nobre tradição portuguesa.
Ora, mas se no futebol português os bigodes escasseiam, em Macau há uma equipa de portugueses que presta tributo a esta imagem de marca perdida. Chama-se Sport Comércio e Bigode, participa na 4ª Divisão e é, claro está, completamente amadora.
Nem todos têm bigode, mas todos respeitam o adereço. Sem a fama de outros tempos, mas com a ambição de alcançar um palacete que outrora foi seu.
De Macau para o mundo, o bigode quer recuperar estatuto. Chegará a Portugal? Em 2010, um grupo de populares tornou famosa uma petição para que a seleção nacional tivesse bigodes no Mundial da África do Sul.
Não teve sucesso. Mas preencheu a imaginação de muitos que imaginaram Ronaldo, Nani e companhia a recuperar tão característico adereço lusitano.
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