Luis Enrique, agora treinador da Roma, nos tempos de jogador foi agredido com cotovelada pelo italiano, Tassotti, adjunto do Milan. Aconteceu no Mundial-94, nos Estados Unidos. Este sábado reencontraram-se e está tudo sanado.
A história do futebol não se escreve apenas com golos bonitos e defesas impossíveis. Basta recuar ao Mundial-94, nos EUA, para se perceber que o desporto-rei, às vezes, se resume a sangue, suor e lágrimas. Literalmente. Na prova organizada no país do soccer, além do controlo anti-doping positivo de Maradona e do penalty falhado por Baggio na final, outros momentos ganharam o estatuto de imortais.
A 9 de Julho de 1994, em Boston, Itália e Espanha defrontaram-se nos quartos-de-final. No terceiro minuto de compensação, com a squadra azzurra em vantagem (2-1), Goikoetxea cruzou da direita, a bola encaminhou-se para a área e quando Luís Enrique tentava fugir à marcação de Mauro Tassotti sofreu uma cotovelada do lateral-direito italiano que lhe partiu o nariz.
Julgou-se que Sandor Puhl assinalaria a grande penalidade que todos os 53.400 espectadores acabavam de testemunhar. Em vão. Luis Enrique, cara ensanguentada, chorou, protestou com o árbitro húngaro, enfim, desesperou, enquanto Tassotti fazia papel de sonso, levantando os braços em sinal de que não cometera qualquer infracção.
Dezassete anos depois, esta noite (Sábado), em Roma, fumaram o cachimbo da paz e reencontram-se pela primeira vez - Luis Enrique ao comando da equipa romana, Tassotti como adjunto de Massimiliano Alegri no Milan.
Ah: o espanhol foi surpreendido em casa pelo italiano, no Olímpico da capital, por 2-3.
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