Foi um jogo com tantos, tantos casos que, às tantas, o guarda-redes de uma das equipas virou as costas a uma grande penalidade, por sinal, a terceira na mesma partida, em protesto contra a arbitragem. Aconteceu este domingo no embate entre Petrolul Ploiesti e o Vointa Sibiu, duas equipas que chegaram ao primeiro escalão da liga romena esta época.O jogo estava a ser intenso, a equipa da casa vencia por 3-1, numa partida em que o árbitro já era protagonista. Já tinha marcado uma grande penalidade para cada lado e expulsado dois jogadores. Foi já em tempo de compensação que caiu a gota de água que precipitou tudo: mais uma grande penalidade a favor da equipa da casa.
Foi então que o guarda-redes suplente da equipa de Sibiu, Remus Danalanche, promoveu o protesto singular, em concertação com os seus companheiros. Numa primeira fase, virou as costas ao jogador que marcou o castigo máximo. O árbitro não gostou, mostrou um cartão amarelo e mandou repetir. Na repetição, Danalanche abriu os braços e, impassível, deixou a bola entrar sem fazer um gesto.
Um protesto que comoveu os adeptos do Petrolul que aplaudiram de pé os visitantes que, segundo rezam as crónicas, deram ainda uma volta ao estádio a agradecer. Alemxadru Pelici, treinador do Vointa, deu conta do estado de espírito dos seus jogadores. «Vi jogadores de 30/32 anos a chorar no balneário! Lá por termos chegado agora à primeira liga não quer dizer que sejamos carne para canhão. O fair-play é uma treta. Ele não se vai esquecer que fomos aplaudidos pelos adeptos do Petrolul no final», atirou o irritado treinador.
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