Os argumentos apresentados por Ricardo Carvalho para justificar o seu abandono da Seleção Nacional, na passada quinta-feira, não foram bem recebidos pela estrutura da Federação Portuguesa de Futebol. Sabe-se que, dentro da FPF, o discurso foi considerado “contraditório, confuso e, no fundo, a admissão da responsabilidade exclusiva pelo que aconteceu”. Um dos aspetos que menos agradou foi o facto de Ricardo Carvalho alegar que estava na Seleção Nacional por “amor e paixão”, ao contrário do selecionador Paulo Bento, que foi comparado a “um mercenário” por receber um ordenado.
Sendo certo que os jogadores não recebem uma remuneração fixa por representar a Seleção Nacional, não é menos verdade que a FPF paga prémios de presença e de objetivos alcançados ao nível do que acontece com as melhores seleções do Mundo. No caso de um jogador como Ricardo Carvalho, por exemplo, o montante de prémios recebidos desde que se estreou em outubro de 2003 ultrapassa aos 900 mil euros.
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