A carreira de Emiliano Insúa começou no bairro de Villa Urquiza, a jogar nas camadas jovens do Club Social y Deportivo Pinocho, potência do futsal argentino (detentor de doze dos últimos treze títulos nacionais). Aos 8 anos mudou-se para o Club Social Parque, uma espécie de antecâmara do Boca Juniors, ou não fosse gerido por Ramon Maddoni, o principal detector de talentos dos «xeneizes».
A passagem para a «Bombonera» surgiu por isso com naturalidade, pouco depois, mas sem tempo para chegar à equipa principal. O talento começou a dar nas vistas até fora da Argentina, e ao disputar um torneio em Espanha, em meados de 2006, acabou recomendado a Rafael Benitez. O técnico não hesitou em avançar para a contratação: Emiliano Insúa muda-se para Liverpool no início de 2007. Primeiro emprestado (o Boca Juniors terá recebido 50 mil euros por dezoito meses de cedência), depois em definitivo.
Estreou-se na equipa principal dos «reds» logo em Abril de 2007, frente ao Portsmouth. No Verão seguinte sagra-se campeão do mundo de sub-20, com a Argentina, ao lado de Aguero, Banega e Di María. No Liverpool foi jogando mais de ano para ano, e em Setembro de 2009 chega mesmo à selecção argentina, pela mão de Maradona. Uma aposta que Sérgio Batista viria a repetir mais recentemente, na preparação da Copa América, deixando o lateral esquerdo com quatro internacionalizações.
A evolução em Anfield Road foi interrompida pela saída de Rafa Benitez, no Verão de 2010. Insúa foi cedido ao Galatasaray, onde cumpriu a última época. Voltou para fazer a pré-temporada às ordens de Kenny Dalglish, mas a contratação do espanhol José Enrique (ex-Newcastle) deixou o argentino sem espaço no plantel. Foi apontado a alguns clubes italianos (Roma e Siena), mas acabou por mudar-se para Alvalade. Com apenas 22 anos, procura no Sporting uma regularidade que lhe permita confirmar o talento exibido na juventude, e assim continuar na órbita da selecção.
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