O Santos conquistou a Taça Libertadores, nesta madrugada, depois de bater o Peñarol na final, por 2-1. Neymar marcou, Danilo também, Ganso foi titular e Léo, ex-Benfica, correu como um miúdo. Após o apito, cenas lamentáveis, mas já vistas na América do Sul.
Os brasileiros traziam um nulo de Montevideu e era favoritos à conquista do tri, depois de nos anos 60 Pelé e companhia terem ganho duas Libertadores. Ao intervalo, o Santos reclamava justiça, mas que não se espelhava no marcador, que continuava num 0-0.
Só que logo a abrir a segunda parte, Neymar valorizou-se ainda mais ao apontar o primeiro golo da final. O avançado apareceu pela esquerda, na área, e rematou de pé direito para o fundo das redes.
O 2-0 foi marcado por Danilo. Ao contrário do que aconteceu no Uruguai, o jovem que alegadamente o Benfica pretende para reforçar o plantel actuou a lateral-direito. Da ala partiu para a área, puxou para o pé esquerdo e atirou a contar. Léo gritava aos microfones: «Agora, ninguém tira mais.» Falava do troféu claro.
Urreta ia para dentro de campo e o Peñarol ainda conseguiu reduzir. Estoyanoff cruzou da direita e Durval, um central que chegou a visitar a Luz a pedido de Jorge Jesus, colocou a bola na própria baliza.
No entanto, Léo tinha mesmo razão e o Santos de Ganso (titular depois de ter recuperado de lesão) e Neymar atingiu o mesmo patamar daquele de Rei Pelé.
A festa foi estragada, porém. Alguns adeptos entraram em campo e os jogadores do Peñarol reagiram com violência. Os «santistas» não gostaram e futebolistas das duas equipas envolveram-se em pancadaria, com a polícia militar brasileira a assistir.
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Os Golos
A Pancadaria
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