Deixou o Benfica para brilhar nos palcos do Japão e, aos 25 anos, persegue o sonho de ser o melhor jogador do Mundo. O futuro do ala deve passar por Espanha.
Viveu dias complicados no Japão, aquando do violento sismo que fez milhares de vítimas. Com a época quase a arrancar, vai voltar?
- A pré-época do Nagoya Oceans começa a 1 de Maio, mas estou em conversações com a Direcção para que possa ser cedido. Estar no Japão continua a ser perigoso, agora por causa da radioactividade, e os dirigentes do clube acederam estudar o meu caso.
- Está iminente o regresso a Portugal ou continuará a jogar no estrangeiro?
- O campeonato português estagnou. Só Benfica e Sporting mantêm um bom nível competitivo, de resto os clubes não evoluíram. Seria óptimo para a modalidade se o FC Porto entrasse na competição. Quero jogar ao mais alto nível e, por isso, aponto para o estrangeiro.
- Então quer dizer que o seu futuro passa por Espanha, naquele que é considerado o melhor campeonato do Mundo?
- Quero jogar no Barcelona. É o clube ideal para mim. Nos últimos dois anos têm apostado forte na modalidade. É certo que ainda não ganharam nada, mas estão no bom caminho.
- Mantém o sonho de ser o melhor jogador do Mundo. Recentemente foi elogiado pelo brasileiro Falcão, considerado o melhor do Mundo. O que significou isso?
- É um grande incentivo ouvir elogios por parte do meu ídolo. Ajuda-me a continuar a trabalhar e, quem sabe, um dia ser ele a tatuar o meu nome [n.d.r. Ricardinho tatuou o nome de Falcão na perna esquerda, com que remata].
- Benfica e Sporting estão na 'final four' da Taça UEFA, quais são as suas expectativas?
- É um claro sinal da qualidade dos jogadores. Gostava muito de ver as duas equipas portuguesas na final, se isso não for possível, pelo menos uma, dando continuidade ao ano passado, em que o Benfica conquistou o título.
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