“Os pormenores estão acertados e tudo ficará resolvido nos próximos dias. Tenho a palavra da SAD do FC Porto...”, começou por dizer Tomaduz, desmentindo depois a versão segundo a qual Fucile ficaria blindado ao Dragão por uma cláusula de rescisão no valor de 30 milhões de euros.
“Essa questão nem sequer se colocou, pelo que não está prevista. Esse é um assunto secundário. Ainda assim, até podiam colocar-lhe uma cláusula no valor de 100 milhões de euros que ele assinaria o contrato na mesma. O Jorge [Fucile] é feliz no FC Porto e não pensa sair de lá tão cedo”, precisou.
Lateral decidido
Garantindo que as negociações foram levadas a cabo pelo empresário José Caldeira e por Antero Henrique, Tomaduz prosseguiu sobre os traços gerais do acordo. “O Fucile vai renovar por mais um ano com as devidas contrapartidas salariais. De qualquer forma, continuará a ganhar menos do que estava previsto caso tivesse aceite algumas das propostas que recebeu este verão. Permanecer no FC Porto foi uma decisão dele. Ele está muito grato ao clube, sente a camisola que veste e também gosta muito da cidade e das pessoas”, prosseguiu o empresário, mas sem revelar o nome dos clubes que se mostraram interessados no jogador que representa.
De qualquer forma, Tomaduz devia estar a referir-se ao Schalke. O clube treinado por Felix Magath perdeu, este defeso, os seus dois laterais defensivos e o treinador chegou a referir-se ao portista. “O Fucile é um jogador interessante”, confessou, numa observação que não teve repercussão nos dirigentes do clube alemão.
Conhecido pela sua intransigência negocial e estando Fucile em destaque devido à sua prestação no Mundial’2010, o FC Porto nunca o negociaria por um baixo valor e isso condicionou o avanço dos interessados.
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