apurou. Pela transferência do internacional brasileiro o clube de Stamford Bridge vai pagar 22 milhões de euros, sendo que os encarnados vão receber apenas 11, já que tinham vendido metade do passe do médio canarinho recentemente por 6 milhões ao fundo de investimento liderado por Kia Joorabchian.
Desta forma, a SAD benfiquista vai encaixar um total de 17 milhões, apenas um ano depois de ter adquirido o jogador ao Cruzeiro por 7,5 milhões. Com esta transferência, o Benfica consegue fazer a invejável soma de 42 milhões de encaixe financeiro com as transferências de apenas dois jogadores (Di María e Ramires). Refira-se ainda que em ano de Campeonato do Mundo, os encarnados foram os únicos que conseguiram transacionar jogadores de Brasil e Argentina, porventura as duas potências futebolísticas com maior capacidade de exportar talentos.
Jogador “louco” com salário
Mesmo com a proposta do Chelsea em cima da mesa e detendo apenas metade do passe, o Benfica poderia segurar o jogador, exercendo a cláusula de recompra que ficou fixada quando vendeu metade do passe ao referido fundo de investimento inglês. Contudo, e para além do avultado investimento que tal medida acarretaria, os encarnados resolveram respeitar a vontade de Ramires, que queria mudar-se para Londres.
A proposta para o internacional brasileiro é bastante elevada e comporta valores que são inatingíveis para o clube da Luz. Mesmo que os dirigentes benfiquistas aumentassem o salário do médio sul-americano, nunca conseguiriam chegar perto dos valores oferecidos pelos campeões ingleses.
Ramires já não foi utilizado por Jorge Jesus no encontro de ontem frente ao Aston Villa, no Torneio Guadiana, precisamente pelo facto de a transferência para o Chelsea estar praticamente consumada. Os responsáveis benfiquistas entenderam por bem não arriscar e só um volte-face fracamente improvável poderia inviabilizar a transferência do médio para Londres.
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