Doni quer jogar no Benfica

O Benfica está no mercado à procura de guarda-redes e o alvo já foi identificado: Doni, brasileiro de 30 anos da AS Roma. O namoro pode dar em casamento em breve. O clube italiano está em interessado em colocá-lo e o jogador abre os braços à transferência para a Luz. A Liga dos Campeões e a titularidade seduzem-no.

As conversações prosseguem e o representante do internacional brasileiro, Ovidio Colluci, foi porta-voz da abertura de Doni em assinar pelos emblema lisboeta. “Ele quer jogar a Champions e no Benfica o lugar de primeiro guarda-redes está garantido”, assinalou Colluci, citado pelo “Calciomercato”. “Isso deixa-o feliz”, acrescentou, enquanto o jogador escusou-se a fazer comentários: “De momento, nada posso dizer.”

À Espera

O empresário do futebolista canarinho, que está há cinco anos na capital italiana, asseverou não ter recebido qualquer proposta da SAD encarnada. E deixou claro que só sairá a bem do clube ao qual está vinculado.

“Ele está na Roma e não quer causar problemas. Se o clube quiser mantê-lo, ele fica; se pretender cedê-lo, ele sai”, tornou claro o agente FIFA, reiterando a disponibilidade de Doni: “O Benfica é um grande clube, que qualquer jogador gostaria de representar”, fez notar. “Neste momento, ele não é opção na Roma, pelo que gostaria de encontrar uma solução que lhe permita jogar.”

Colluci não foi apanhado desprevenido quando confrontado com os problemas na baliza do Benfica. “Não me compete falar de outros guarda-redes”, advertiu, explicando, no entanto, o que pode o gigante brasileiro (1,94 metros) oferecer aos campeões nacionais: “Trata-se de um jogador experiente, que já alinhou pela Champions.”

Doni, que esteve entre os 23 jogadores que Dunga levou para o Campeonato Mundial da África do Sul, não é primeira opção para o técnico Claudio Ranieri e os responsáveis romanos encaram com agrado a cedência temporária. As águias têm a palavra. “O Benfica é um grande clube e o Doni seria grande contratação. Se receber uma boa proposta, por que diria que não?”, questionou Colluci.