É ponto assente: Eduardo não volta a jogar pelo Braga e sai de Portugal. Há já dois clubes que se dispuseram a bater os quatro milhões de euros da sua cláusula de rescisão e, neste momento, ambos negoceiam com o guarda-redes, procurando convencê-lo com argumentos desportivos e financeiros. Falamos do Hoffenheim, 11º classificado da última Bundesliga e de um clube espanhol não identificado, mas também do meio da tabela. Houve uma terceira proposta, de Itália, mas caiu por apresentar números muito inferiores. António Salvador está a par de todo o processo. O presidente já sabe que vai encaixar uma verba recorde em toda a história do clube, mas não pode anunciar o negócio porque Eduardo ainda não se decidiu. É mentira que o guarda-redes já tenha assinado qualquer vínculo ou que esteja perto de o fazer. Absolutamente concentrado na seleccção nacional, só tratará do seu futuro no final do Mundial. Neste momento estará indeciso. Por um lado, os alemães apresentam números mais chorudos. Por outro, Espanha é um campeonato de outro calibre. Com 27 anos, Eduardo entende ser altura de fazer um grande contrato. Mas recusa sair da esfera dos clubes que disputam as competições europeias.
Por haver dois clubes que já comunicaram ao Braga estarem dispostos a pagar a verba mínima exigida, a SAD minhota apressou-se a encontrar substituto. Quim, campeão pelo Benfica, já assinou por três anos, mas também não será oficializado nos próximos dias. Isto porque fazê-lo seria assumir a saída de Eduardo. E em Braga ninguém quer distrair o guarda-redes nesta fase particularmente importante da sua vida. Com 34 anos, apresentar um contrato de longa duração foi a única forma de o Braga recuperar o guarda-redes que formou. Quim tinha propostas mais elevadas do estrangeiro, mas apenas de uma época.
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