"Gostaria de treinar uma seleção, seja qual for, no Mundial de 2014. Seria bom despedir-me em grande estilo, no Mundial na minha casa, no Brasil. Depois, cuido da minha vida", revelou o técnico que em 2006, após o Campeonato do Mundo na Alemanha, recusou a possibilidade de voltar a comandar a canarinha. No entanto, orientar o Brasil continua nos planos de Scolari.
"Não esteve, pelo menos uns anos atrás. Agora, dizer que não está seria mentira. Mas nem de longe é prioridade. A seleção deixou óptimas recordações e não se trata de medo de assumir. Foi uma escolha para aquele momento da minha vida e carreira", afirmou.
Felipão, que levou o Brasil à conquista do quinto título mundial em 2002, diz que pretende trabalhar até aos 65 anos. "Tenho 61 anos, quero trabalhar até os 65 como treinador. Tenho pensado muito a respeito disso. Não significa que deixarei o futebol. Posso assumir alguma função, desde que não me tome todo o tempo. Só não quero é ficar no banco, aguentando a pressão, embora sempre tenha gostado do que faço", disse.
Scolari também analisou a seleção portuguesa, a qual orientou no Europeu de 2004 e no Mundial de 2006 e que será uma das adversárias do Brasil na primeira fase do Mundial'2010. "A seleção portuguesa cresceu muito nos últimos jogos das eliminatórias. Não é muito diferente de quando estava no comando. Pode fazer um bom campeonato porque o ambiente entre os jogadores também é favorável", avaliou, considerando que a seleção canarinha "é uma das favoritas".
"Tem uma equipa muito boa. O Dunga conseguiu isso. Pode não ter muitas estrelas, mas tem um conjunto. Se o Kaká não resolve, tem o Luís Fabiano. Se o Luís Fabiano não resolve, tem o Robinho, e assim por diante. Por isso, eu coloco o Brasil entre os favoritos, junto com Itália, Alemanha e Espanha", concluiu.
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